Pasta-expert ***
Master na arrumação da caixa de sushi ***
Doutoramento na cozinha do desenrrascanço ***
Veggie Friendly ***
Viciada em comer-fora e arruinar carteiras
Hoje venho vos contar a história de como descobri o Trieste. E de como às vezes perdemos oportunidades de conhecer algo maravilhoso porque simplesmente julgamos a sua aparência.
Isto podia ser uma história para crianças, daquelas onde o monstro se torna no príncipe encantado mas o que importa realmente é o seu interior. Pois já chega de merdas, é mais ou menos isso.
Não me lembro muito bem porquê, mas estávamos super atrasados para almoçar e queríamos pizza. Naquela segunda-feira, queríamos mesmo ir à nossa pizzaria do costume mas é o dia de folga semanal... Lembro-me de pesquisar no Zomato alguma alternativa, de preferência com Gold para aproveitar aquele dois por um malandro.
Trieste
Já tinha passado mil vezes os olhos neste nome. Mas nunca, nunca quis lá ir. Porquê? Porque comecei logo aqui o julgamento:
"Fica no Cacém e é um bocado fora de mão!"
"Epa, eu gosto mesmo da minha pizzaria favorita."
Mas naquele dia teve de ser. Lá meti o GPS para a morada deles e seguimos. O meu querido esposo reconheceu a zona, incrível como o restaurante fica numa rua de um sentido onde só podem passar moradores, muito perto da loja do cidadão do Cacém. Estacionámos o carro a meia dúzia de metros e descemos em direção ao espaço. Começo a ficar confusa, não vejo nada. Olho para um prédio perto da zona que o GPS indica, parece que temos de subir umas escadas e há de ficar ali, naquelas arcadas. Ok... Vejo uma placa "Trieste Pizzaria e Sushi".
"Pára!" - grito - "Eu não vou comer a um sítio que diz pizza e sushi!!!!"
Eu sei, podem julgar-me, mas eu acho esta combinação uma ofensa às duas cozinhas. Nunca percebi e não me venham com a treta que quem não gosta de sushi come pizza e vice versa.
Eu já não queria MESMO ir, mas o meu esposo (abençoado seja ele por isto) chamou-me à razão que eram quase 3 da tarde e não íamos conseguir comer uma pizza em mais lado nenhum.
Um pouco contrariada, mas cheia de fome, lá subi as escadas e encarei.
"Encaraste o quê?" - Perguntam vocês.
Encarei um restaurante sem vida, vazio, mal decorado e sem ponta por onde se pegue. Tipo tasco, mas sem identidade.
Receberam-nos com grande simpatia, não se importaram com a nossa hora tardia (ou pelo menos foram simpáticos o suficiente para não o mostrar, porque até eu estava envergonhada) escolhemos a mesa e analisámos a carta (que tanto me confunde): uma parte de pizzas, outra de sushi. Epa... Pronto, pedimos duas pizzas.
Continuei a olhar à volta e a reparar nos pormenores em conjunto com o esposo: a TV a passar música, nós ali sozinhos, a cerveja super barata, toda a carta com preços super acessíveis. Não estava com muita expectativa.
Atrás de nós, o pizzaiolo inicia a sua arte: noto logo que está a estender a massa, o forno atrás é próprio para pizzas... Não é que perceba muito do assunto, mas ao menos não eram pizzas congeladas. Quando as pizzas chegam à mesa: uau, eram bem grandes para uma pizza média. Tinha cogumelos frescos, uau, isso é um bom indicador. Tinham um aspeto incrível, estávamos admirados. Começamos a comer.
Amigos, é aqui que começa a chapada de luva branca na minha própria cara. "CUM CARAÇAS" é pouco para descrever a minha reação. Eu estava a comer uma pizza divinal por um preço absurdamente desproporcional para o que estava a experimentar. As pizzas estavam divinais.
DIVINAIS!
Ficamos estupefactos, mal conseguíamos falar um com o outro. Tínhamos sido tão maus ao julgar o espaço. O dono do espaço vem ter conosco e pergunta se estamos a gostar, quase que nos engasgamos em elogios. Ele começa a desenrolar a sua história (agora vai um bocado inception ok?):
Ele, pizzaiolo e dono do espaço, decidiu deixar o seu antigo trabalho e abrir um espaço seu. Porque há anos que fazia pizzas, sabia que eram divinais e decidiu arriscar. Mas as coisas não estavam a correr como ele imaginou e o irmão, sushiman, decidiu juntar-se a ele para o ajudar. Tanto ele como o irmão, passaram por vários restaurantes que não vou referir aqui (mas porra, é um currículo do caraças!) e acreditaram que os dois juntos iam conseguir juntar o melhor de si.
Nem passado uma semana estávamos lá batidos a experimentar o sushi do irmão.
Neste momento (em que estou aqui a escrever) estou a abanar a cabeça sem conseguir perceber como vos vou contar isto: eu acho, mesmo a sério, que este foi um dos melhor sushi que comi na minha vida. Vamos ser sinceros, já fui a sítios melhores, mas com esta qualidade e este preço? Isto bate 9,5 em cada 10 sushis em Lisboa que cobram o triplo do preço.
Apresentação dos pratos: cuidada
Confeção das peças: perfeita
Arroz: bate a maioria dos restaurantes
Algas: crocantes
Peixe: fresco e variado
Querem mais?
Não consigo.
Ando para escrever este review há meses e não tenho tido tanto tempo quanto queria... Mas hoje foi o dia, e sabem porquê? Porque descobri que eles estavam disponíveis na Uber Eats e pedi um combinado de 44 peças (que veio muito bem apetrechado!), queria voltar a tirar fotos, a ter a certeza que não era um sonho e escrever este review com toda a vontade. É dos poucos sítios que me consegue pôr a comer em total silêncio, a abanar a cabeça de prazer e a ficar abismada com a qualidade do que tenho à minha frente por um preço injustamente baixo (contra mim falo, que não sou rica nem ando a comer lá de borla!!! Mas eles merecem este reconhecimento!)
Se eu pudesse, dava 6 estrelas. O Trieste é sem dúvida alguma uma pérola escondida no Cacém.
Se conseguirem não julgar pelo espaço, aconselho vivamente a dar lá um salto para experimentar, seja pizzas ou sushi. (Isto quando a quarentena acabar ok?!)
Se viverem na zona, é o melhor Uber Eats / Glovo que podem pedir. Não se vão arrepender.
Sopa no pão... Sopa? No pão? Mas como no pão? - há dias assim, em que o meu cérebro não consegue deslindar os mistérios de uma sopa dentro de um pão... Ou melhor, até consegue imaginar a parte mais simples: uma sopa enfiada dentro de um pão! Mas depois vêm as perguntas:
- Como é que aquilo não empapa tudo e começa a verter sopa por todo o lado?
- Para não verter, oh meu Deus!, deve ser um pão rijo-comós-cornos!
- Mas como é que sopa dentro de um pão pode ser uma refeição? Isso é uma entrada! Sei lá, q'horror!
Mas pronto, depois de me calar um bocado, lá fomos nós lindas até ao Sopa no Pão para responder a todas estas dúvidas e experimentar a ementa. Estava bastante entusiasmada, porque não sabia mesmo ao que estava a ir.
A mesa já nos esperava com algumas entradas, não fosse eu chegar um pouco em cima da hora porque fui parar ao espaço da 5 de Outubro ao invés da Defensores de Chaves... My bad! Tudo o que lá estava tinha bom aspecto: ora eram queijinhos para espetar no mel, ora era tostinhas com paté de atum (deliciossssoooooo!), ora eram tostinhas com salmão fumado e um creme de queijo divinal... Ah claro!! E uma primeira pequenita amostra do que vinha aí: um pão com guacamole e frango. Também lá estavam uns sticks de cenoura e courgete para molhar numas maioneses com coisas, mas eu não lhes liguei nenhuma tal era a variedade de entradas para experimentar.
Na Sopa no Pão existem 3 tamanhos de prato que podemos pedir: o mini (que é do tamanho de uma empada, ou maiorzito vá), o médio (que já é uma tijelinha de sopa normal) e o grande (que é um tijelão grande). Estas "tijelas" que vos descrevo os tamanhos são o pão! Existem vários tipos: o normal que é pão Alentejano, o de cereais, de beterraba, milho... e de vez enquanto para fazer pairing com os pratos do mês podem também variar o tipo de pão.
A parte da sopa... oh meus meninos, aquilo é mesmo comida a sério dentro do pão... e o mais incrível, é que TUDO mas TUDO estava maravilhoso. Tão a ver quando a oferta é muita nós temos tendência a pensar que nada vai ser extraordinário? Aqui foi ao contrário... TUDO estava maravilhoso! Pedimos que o chef nos surpreendesse e que nos servisse nos pães maiores os melhores pratos de forma a partilhar e poder provar vários: Caril de peixe, Chili, Francesinha, Frango&Bacon com queijo, Strogonoff de frango e caldeirada de peixe.
Tenho a dizer que gostei de todos, mesmo a sério, mas se tivesse de escolher dois (que é o que vai acontecer em poucos dias) teria de dizer o Frango & Bacon e o Caril.
Todos os pratos estavam extremamente equilibrados, saborosos, aquela comida que nos traz aquele conforto quando precisamos de comer a sério ("comer a sério": se tens problemas com comida como eu, vais entender). O pão efetivamente ensopa um bocado o molho da própria comida, o que eu poderia achar que era mau, mas não é. Tão a ver quando no final de um granda strogonoff nós pegamos no pão para ensopar no molho do tacho e a nossa mãe começa aos gritos "isso não se faz que é uma falta de educação!!!" ? Pois é, aqui o pão já está ensopado ninguém pode reclamar! Opá, só de pensar já me estou a babar outra vez...
Fizemos um comboio de sobremesas (o que eu me ri com isto), então deu também para provar tudo: mousse de chocolate (bem boa!), baba de camelo, bolo de Kinder Bueno, arroz doce (não gostei muito porque sabia muito a limão...), panacota, mousse de lima... O que gostei mais foi mesmo a baba de camelo e mousse de chocolate (bem caseira)! Mas gostos são gostos... e ali há para todos!
Tenho vos a dizer que no final, saí super satisfeita. O atendimento foi mil estrelas, super mas super simpáticos e com paciência para nos descrever todo o conceito e pratos. É bom quando nos sentimos em casa! Além disto, epá, a comida é óptima. Não dá para descrever de outra forma, é simples e perfeita.
Poderia terminar por aqui, mas não.
Ainda há mais coisas maravilhosas: além de terem menus semanais onde o menu completo fica por 7€ (prato, bebida, sobremesa e café), têm também o rodízio de degustação aos sábados onde, por 11,90€, é possível experimentar tudinho, tudinho, tudinho! Dêm uma espreitadela no site deles: sopanopao.pt
O espaço Sopa no Pão do Oeiras parque tem Zomato Gold para poderem comer dois pelo preço de um! (se quiserem aproveitar o desconto para aderir e ir lá: LMNOTT )
Gostei tanto que estou só à espera do fim de semana para voltar lá!
O que há de melhor nesta "bida" do que acordar a um sábado - quem sabe após uma sexta à noite atribulada - e ir até um espaço que nos sirva aquele pequeno de almoço de hotel, sem ter a necessidade de efetuar aquele check-in chato? Aquela comidinha que efetivamente vai ser a nossa primeira refeição do dia, mas já não são horas decentes para lhe chamar pequeno almoço e, ao mesmo tempo, não podemos chamar-lhe almoço porque isso implicaria já termos comido algo... e por estes problemas horrendos de primeiro mundo tivemos de intitular esta refeição como Brunch? É isso... e é mesmo do melhor.
Como eu também há muita malta que até dispensa aquele típico brunch moderno neo-cenas que se servem em 99% dos espaços da capital, isto porque: ou servem cenas que eu faço em casa ou servem demasiados doces e coisas cheias de chocolate e fruta. Eu até me considero uma pessoa gulosa e adoro terminar todas as minhas refeições com aquele docinho maroto, mas há que entender que o que me satisfaz de manhã são mesmo cenas salgadas.
Para minha agradável surpresa, o Clube Lisboeta lançou uma carta de novos Brunchs que vêm satisfazer os meus desejos de pessoa-não-muito-dada-aos-doces-logo-de-manhã. Para me surpreender mais ainda, convidou-me para ir lá conhecer a nova carta.
O espaço é super bem decorado, nada daqueles espaços super fashions e trendy ao estilo novo rico, tem luz suficiente para não levar com grandes luzes artificiais nos olhos logo "de manhã" e com espaço para bastantes pessoas. A decoração é sóbria, simples e convidativa. Só mudava a música ambiente para um bossa nova e ficava perfeito! (fica a sugestão!)
O Chef José Lopes (ex-Chef executivo do Eleven) criou 3 opções de Brunch nesta nova carta, as três são muito semelhantes (todos têm as mesmas "entradas" e "sobremesas") e diferem apenas no prato que é servido como "principal". Felizmente, conseguimos provar as três opções para vos poder ajudar nesta extremamente difícil escolha.
O conceito desta nova carta é proporcionar uma experiência caseira: tudo feito de raiz no próprio restaurante - desde o pão, à massa fresca, à compota, etc - ter a melhor qualidade de ingredientes aliada a uma boa confecção.
Começámos com a parte comum aos três: as variedades de pão, salgados artesanais (pão com chouriço e umas bolinhas estilo Arancini de-li-ci-o-sas), ovos mexidos que estavam no ponto perfeito, uma pequena porção de feijoada que poderia ser perfeitamente a minha refeição inteira, ainda uns pedacitos de queijos variados (muito agradáveis), compota e manteiga ghee. Irrepreensível! Estes pormenores como ter manteiga ghee matam-me de felicidade.
Logo de seguida (que não foi assim tão de seguida, tendo em conta que eram imensas coisas para experimentar), apresentaram os três pratos principais que dão o nome a cada Brunch:
Brunch Ceviche - Este ceviche trouxe à minha memória os sabores do México: peixe bem fresco com um suave sabor a guacamole e pimentos, um taco de milho por cima super crocante para finalizar a textura do prato. Muito saboroso e bastante diferente.
Brunch Surf and Turf - Este hambúrguer foi a coisa mais difícil de aceitar... Leitão e camarão? No meu cérebro isto não fazia muito sentido, contudo, ao provar este bicho apercebi-me que não entendo nada de culinária moderna. Isto é efetivamente um mix que combina na perfeição (e olhem que eu não acho piadinha nenhuma a leitão), o chucrute de acelgas e o pão brioche fazem ali um pandam (pendant para os mais preciosistas) muito saboroso com os outros dois. Uma festa de doce e salgado acompanhada de batatinhas doces fritas bem crocantes e saborosas.
Brunch Massa Talharim - Por fim, provámos este último prato que sinceramente, não me chamou muito a atenção ao início... mas acabou por ser o meu favorito. A massa, como já tinha referido anteriormente, é fresca e caseira e isso, meus amigos, faz toda a diferença! Aquele molho verde de espinafres com óleo de trufa e o toque de avelãs fez-me lembrar um pouco o sabor a pesto (nada a ver), mas muito mais suave e saboroso. Os espinafres frescos traziam uma leveza ao prato e o ovo completava-o. Espetacular! Quando voltar, não tenho dúvidas em qual será o meu prato!
Por fim, e novamente voltando à parte comum aos três menus, serviram-nos as possíveis sobremesas do dia:
Duas panquecas - uma de creme de queijo e frutos vermelhos e outra de chocolate e banana - estavam boas, mas preferi a que tinha queijo creme.
Uma mousse de chocolate, que tinha um toque diferente mas não consegui identificar o sabor... Não seria a minha escolha como sobremesa no meio de tanta coisa boa!
Um bolo de chocolate, bastante denso e cheio de sabor. Só tinha um defeito: côco... Mas vá, isso é defeito meu né? Ainda andei ali a raspar o topo para tentar tirar o sabor, mas não me safei.
Tentando resumir algo que é difícil pôr em poucas palavras: eu até tinha dispensado os doces, estava extremamente satisfeita com todos os outros pratos. Este sim, é o Brunch que eu andava sempre à procura: mais virado para os pratos salgados, ingredientes de extrema qualidade e cozinhados no espaço... muito bem cozinhados! A apresentação do espaço e do Brunch fala por si, não há nada a apontar.
A parte mais chocante, é o preço. Engane-se quem acha que para comer bem é preciso pagar um absurdo!
16€ para uma pessoa e 28€ para dois. Sim, é o preço de um brunch em qualquer espaço e sim, este é servido por um Chef a sério.
NOTAS: Descobri que estes Pokés são os meus melhores amigos quando tenho aquele desejo de peixe cru! Opto por um "Mixed Seas" (versão Regular, a grande já é demasiado) e acreditem, compensa muito mais do que pedir uma caixinha de sushi minúscula com meia dúzia de peças pelo mesmo preço - porque não há cá all you can eat na Uber Eats...
Este prato é composto por arroz de sushi, um mix de atum e salmão, cebola roxa (que peço sempre para retirar, mas é a minha cena), ervilhas wasaby (awwwwwwww amo!), wakame, manga, cenoura e um molho ceviche que deixa tudo tão bem ligado! É super simples e quase sempre rápidos na preparação.
Estava eu tranquilamente a fazer um dos meus passeios favoritos: andar pela app da Zomato à caça de novos restaurantes... e deparo-me com um novo Mexicano em Massamá...
Primeiro, vem a confusão - como assim um mexicano em Massamá? Já não era sem tempo!!! Lá vou eu passar os dias numa dicotomia lixada: ir ao sushi ou ir ao mexicano? Como assim??? Isto deixa-me frustrada e contente ao mesmo tempo.
Depois, vem a ansiedade - vamos lá agora? Não? E agora? E daqui a 5 minutos? E agora daqui a 1 minuto? Já chegámos? Já chegámos? E agora? Já chegámos?
Finalmente, chegamos lá. Digo-vos que a primeira impressão não é a melhor. O espaço fica num local super escondido (mesmo eu que moro na zona, não fazia ideia como ir lá parar se não fosse o GPS) e inserido numas arcadas manhosas que mais parecem garagens. Uma das coisas que me saltou logo à vista são as mesas cá fora com o logo da "Estrella Damm Malquerida" e isso meus amigos, deixou-me logo mais descansada. Porque quem escolhe boas cervejas como "cara" das suas mesas, só pode ser um bom sinal.
Sentamo-nos cá fora, começo a gostar das arcadas manhosas porque apesar de feias, permitem uma esplanada abrigada o ano inteiro com um espaço bem amplo. Começo a imaginar tacos ao final do dia com Malqueridas... Começo a salivar... Trazem-nos a carta, começo a ler tudo e a querer tudo! Respiro fundo... Foco-me no importante: Quesadillas! Acreditem que não há maior desilusão que chegar a um Mexicano e não haver quesadillas... E aqui havia, e eram 3 diferentes.
Achámos por bem pedir: Nachos sin verguenza, uma quesadilla simples, Taco El Cabron e burritos Carnitas. Malqueridas a acompanhar, sempre!
Acho que as fotografias vão falar por si:
Nachos sin verguenza - Simplesmente pornográfico! Debaixo desta coisa, estava uma imensidão de cheddar que deixaria qualquer um com vergonha. Esta entrada é perfeita para partilhar e acabamos por fazer um 3 em 1: nachos com cheddar, guacamole e pico de gallo!
Quesadilla "simples" - o simples dá mesmo vontade de rir, mas pelos vistos são assim mesmo. Mais uma vez, reforço que esta entrada/prato é a minha perdição em qualquer mexicano. Mas este estava muito-mas-mesmo-muito bom, com uma apresentação irrepreensível a meter inveja a muitos restaurantes do mesmo género.
Confesso que só dei uma dentadinha nos burritos - FALHA HORROROSA - mas calma lá que isto não vai ficar por uma visita meus lindinhos! A dentadinha foi agradável, o burrito não era, de todo, seco (que infelizmente já me aconteceu demasiadas vezes noutros mexicanos). Tenho de voltar para fazer a apreciação correta do bicho.
E agora sim, os tacos que pedi e provei com'dev'd'ser, o Taco El Cabron. Só há pouco tempo descobri o poder dos camarões na comida mexicana e digo-vos já que este tempo muito power mesmo. Incluíndo no picante! Mas como a pessoa já não tem qualquer tipo de intolerância a picante devido ao uso abusivo de wasabis e afins... este encaixa-se no picante-perfeito / talvez demasiado para quem não está habituado.
Após isto tudo e não contentes com a tamanha bestice que já tinhamos atingido nesta leve refeição, pedimos uma sobremesa para dividir por 3 (desculpa perfeita de food blogger para "fazer o pleno"): uma muerte por chocolate... é um nome adequado a um daqueles bolos que mais parecem mousse de chocolate mas que são sempre bons para caraças. A parte engraçada na escolha da sobremesa é que quando estava à procura das opções de escolha, vi que havia Sangria "Picanharia" e o meu cérebro fez "uoooouuuuuuuuuu"... claro que só podia ser um restaurante irmão de um outro que tem tanto sucesso: a Picanharia. E é logo do outro lado da estrada...
Bem, acho que deu para perceber que adorei esta visita. Desde que lá fui, não consigo parar de pensar em desculpas para lá voltar. Isto a juntar às desculpas para ir ao sushi... Fica complicado mesmo. Malditos!!! (tou a brincar eu amo-vos!!!!!!)