Pasta-expert ***
Master na arrumação da caixa de sushi ***
Doutoramento na cozinha do desenrrascanço ***
Veggie Friendly ***
Viciada em comer-fora e arruinar carteiras
Bem malta, quem anda atento aos meus Insta Stories, sabe muito bem que falo a verdade quando assumo que consumimos demasiada comida mexicana, para duas pessoas normais.
Mas, como de normais temos pouco, claro que ficámos como duas crianças histéricas no dia de Natal quando fomos experimentar o Mex Factory pela primeira vez.
Como nota introdutória, posso dizer que sempre adorei ir ao LX Factory para "programinhas" de sair à noite. Já tenho muitas saudades de ir a um jantar com amigos, depois beber um copo num dos bares e quem sabe - já bastante fora de mim - entrar no Bosq (leia-se: BEM fora de mim e da lei de Deus, que eu já não tenho idade para essas coisas). Voltar ali, àquele espaço enorme onde fui tão feliz e onde podemos ter uma noite completa sem sair do mesmo sítio... o LX tem um ambiente incrível e difícil de descrever: onde o antigo conhece o novo, onde as paredes são obras de arte e as pessoas que lá passam, de todo o mundo.
Desta vez, fomos só para jantar, sem copos, sem noitadas... mas soube bem voltar. O Mex Factory está totalmente integrado neste conceito do LX Factory, meio fora da caixa, mas com muito estilo.
Quando entrámos no restaurante, a primeira coisa que saltou à vista foi o ringue de boxe. Tivemos aquele "wtf?" inicial, que passou bem rápido mal nos começámos a lembrar "ahhh yaaaaaaa lucha libre mexicana!". As paredes estão forradas com as máscaras clássicas destes lutadores tradicionais do México e toda a decoração fez sentido (na minha cabeça lenta)!
Decidimos reservar para uma quinta-feira porque gostamos de aproveitar as noites mais calmas dos restaurantes e, por incrível que pareça (para esta altura de pandemia e confinamento), estava bastante composto e super animado. Mas calma, digo isto como sendo um ambiente agradável e que nos trouxe segurança! O espaço é enorme, todas as mesas têm uma grande distância umas das outras e o local está sempre bem ventilado, não fossem a maioria dos espaços no LX Factory aqueles antigos armazéns gigantes, com as portas sempre escancaradas.
Já na mesa, trouxeram-nos o QR code num cartão para podermos começar o primeiro round: escolher o que provar. Esta é a fase mais difícil, onde vamos avaliar os nossos concorrentes só pelo nome e decidir restringir a escolha a alguns pratos, quando queremos mesmo provar todos (suas bestas, eu sei). Mas decidimos seguir a opinião de quem melhor sabe (do staff) para nos ajudar nesta escolha, para entradas: Tostada de Salmon e Quesadilla (para além do Pico de Gallo e Guacamole com Totopos que já estávamos a provar como... vá, pré-entrada!).
Vale meeeeeeesmo a pena pedir o Guacamole! É tão fresco, tão bem feito... Vale, vale!
Esta tostada consiste numa tortilha crocante com um ceviche de salmão delicioso por cima. Para quem gosta de ceviches como eu: "até lambe as patinhas"! A mistura de romã, milho, lima e "sabe Deus mais o quê" com o salmão embebido em lima... Nossa! Estava muito bem equilibrado de sabor.
As quesadillas, meus amigos, ganharam este combate mano-a-mano com o ceviche. Acharam que tinha adorado o anterior? Então "agora pensem"... Foi, sem dúvida alguma, das melhores quesadillas que comi na minha "vidinha cheia de comida mexicana no bucho"!
Vou-vos explicar porquê: a quesadilla estava recheada de cheddar (primeiro check - LM loves Cheddar), tinha carnitas al Pastor lá pelo meio (segundo check - bem recheada) e por último um estranho check... tinha duas coisas que eu habitualmente detesto: molho BBQ e ananás. Mas a combinação foi absolutamente perfeita! Ao ponto de eu amar algo que normalmente detesto. Incrível!
Passando para o próximo e último combate da noite na categoria de pesos pesados: Tacos contra Tacos. Estes são servidos em três unidades, mais uma vez por sugestão, fomos para os de Camarón e Bistek.
Os primeiros que atacámos foram os de camarão, não se assustem com o sinal de duas caveiras na intensidade do picante, porque tolera-se muito bem (para quem como eu, até gosta de picante muito moderado). As doses são muito generosas e os camarões bem gordinhos, o sabor da maionese de chili, com pepino, salsa, cebola e pimentos estava incrível.
Os Tacos de Bistek são compostos por pedaços de carne de novilho marinada, deitados numa camada de puré de feijão e um pimento padron frito "a cavalo". Além de estes pedaços estarem confecionados no ponto perfeito, estavam tenros e deliciosos. Os Tacos vêm sempre acompanhados de dois molhos: um de tomate e outro de picante, que aqui, só melhoravam a experiência de sabor.
Declarei empate nesta luta de tacos e decidi terminar os combates por falta de comparência do juri (não conseguia mesmo provar mais nada de tão satisfeita que estava). Para terminar em grande, pedimos a mousse de Aguacate. Abacate com cobertura de chocolate e crumble de amendoim, já tinha comido mousse feita à base de abacate mas misturada com o chocolate, assim em camadas foi a primeira vez. Estava bastante equilibrada, sem ser demasiado doce e o crumble confere aquele crocante perfeito.
A bebida que me acompanhou a noite toda, sim, porque foram umas boas duas horas de combate intenso, foi um Mojito de Maracujá que estava divinal! Passei um verão inteiro a fazer mojitos, mas nada que se compare a um destes, feito por quem sabe.
Bem malta, o que posso dizer como conclusão desta experiência?
A qualidade dos ingredientes e a dedicação na confecção dos pratos é notória no Mex Factory. É um restaurante mexicano caro? Não, mas também não é o mais barato (preço médio na Zomato para duas pessoas: 30€). Aqui, conseguimos entrar num espaço super agradável, com um ambiente incrível e experimentar pratos "a sério", pensados e cozinhados na perfeição. Todos os pratos que experimentámos, conseguimos identificar pequenos pormenores que faziam toda a diferença no equilíbrio dos sabores, que os faziam saltar da escala do bom, para o muito bom.
Acho que a comparação que posso fazer, parva claro, é quando tomamos a decisão de ir ao sushi. Podemos optar pelo bom, que não é caro, mas pagamos um pouco mais para comer como deve de ser. Ou optamos pelo sushi-chinês, barato que dói, tira a barriga da miséria, mas peca pela qualidade mediana (para não dizer fraca). Em Lisboa, temos várias opções de Mexicano mediano-baratíssimo onde saímos felizes e tiramos a barriga da miséria mas... comer Mexicano a sério, é num sítio como o Mex Factory.
Vou voltar? Ora pois vou com certeza! Para já, porque fiquei a saber que todos os fins de semana o restaurante abre o piso superior (que nesta noite não estava aberto). Para os dias mais solarengos, abrem a esplanada exterior, onde costumam ter presença de umDJ para animar os serões.
Imaginei-me logo ao sol... com aquele mojito maravilhoso na mão e a enfardar um burrito <3
Num dos nossos dias de férias no Algarve, decidimos ir jantar a Faro para nos encontrar com um casal amigo, também de férias por lá. Foi assim um local decidido a meio caminho, para ser mais conveniente.
Como já tinha relatado num post anterior da saga "LM em férias no Algarve", a coisa mais complicada em escolher um restaurante para jantar por aqui é não ter tudo ali à mão na app da Zomato (é recente por lá, mas os Algarvios hão de perceber que não se vive sem ela!). Depois de mais uma bela pesquisa pelos confins do Google, lá encontrei esta referência: Restaurante À do Pinto.
Apesar de me parecer ao início um restaurante um pouco "para turistas", também por se localizar bem no centro de Faro, as reviews no TripAdvisor e mesmo no Google eram também de Portugueses e pareciam muito convidativas. Nada como ver para querer! Sem ter muita paciência para fazer maior pesquisa e numa de arriscar, liguei e reservei mesa para quatro.
Já tínhamos estado em Faro o ano passado, quando fomos fazer o passeio pela Nacional 2 e, por acaso, não passámos por aquele espaço, mas andámos lá perto! Quando chegámos à esquina onde o À do Pinto fica, todas as mesas estavam ocupadas e parecia um local muito animado. O restaurante é pequeno no interior e tem uma esplanada com algumas boas mesas, numa rua onde não passam carros. Felizmente, guardaram-nos uma mesa no interior, foi provavelmente a noite mais fria que tivemos nas férias. Quando fui ao WC lavar as mãos, passei pela cozinha, era mesmo ali ao lado... tudo muito pequenino, com um ar muito acolhedor, senti que estava na casa de alguém.
Os empregados são de uma extrema simpatia, trouxeram-nos a ementa e foram rodopiando por todas as mesas enquanto tomávamos a difícil escolha do que partilhar entre todos. A carta é simples: tem vários pratos tradicionais e alguns petiscos. Como queríamos experimentar vários pratos e petiscos, decidimos pedir um queijo queimado com tomilho (5€), bochechas de porco (9€) e uma açorda de camarão (20€) - açorda esta que já tinha lido algures que dava perfeitamente para 3 pessoas.
O queijo queimado com tomilho foi uma óptima escolha para entrada porque, apesar de se ver em muitos restaurantes queijos semelhantes, o tomilho por baixo do queijo faz toda a diferença no sabor final. Pena que é um queijo pequeno para quatro pessoas. Não tirei foto do bicho porque foi atacado e acabou por passar...
De seguida vieram as bochechas de porco. Aqui, não posso falar muito. Provei e tinha um sabor "caseiro da avó". Como não sou grande apreciadora de carnes com muita gordura, deixei a minha parte para os meninos se deliciarem. Tudo o que posso dizer é que ouvi: "Oh meu Deus são as melhores bochechas que já comi!" / "LM, opá tu experimenta isto! A carne desfaz-se!" (foi aí que provei, só para não dar parte fraca) / "Podemos pedir outro?"
Eles foram queridos em querer insistir para partilhar, mas o meu objectivo era este: mais açorda! (muah muah muahhhh)
A açorda. O que posso dizer sobre ela sem repetir o que eles disseram sobre as bochechas?
Não, não dá. Vou repetir: Foi das melhores açordas de camarão que comi na minha vida!
Estava deliciosamente bem feita. Nem pão a mais, nem pão a menos. Húmida, sem estar demasiado molhada. MONTES de camarões, não há cá "unhas de fome" (não sei se esta expressão se usa no país todo, mas é a mesma coisa que ser sovina). Sei lá eu como posso mais descrever isto! Estava divinal. E aquele comentário que tinha lido algures estava mais que certo, dava perfeitamente para 3 pessoas! Neste caso, com os outros petiscos, deu para 4 e ficámos super satisfeitos ao ponto de nem querermos sobremesa.
Contudo, o staff não nos deixou terminar a refeição por ali. De forma super, mas super amável, ofereceram-nos um xiripiti (do staff mesmo, não está à venda) de um género de aguardente caseira de figo. Brindámos àquele repasto, àquela gente tão bonita, ao serviço e à comida maravilhosa.
Tivemos a sorte de conhecer o Sr. Pinto, um homem cheio de ideias e vontade de fazer bem. E que bem que o faz! Esperamos voltar em breve e, sem dúvida alguma, quando estivermos pela zona, mesmo que na outra ponta do Algarve, vai sempre valer a pena a viagem por este espaço que, meus amigos, não se enganem pelo seu pequeno tamanho... é muito grande em boa comida!
Para quem já me segue há algum tempo, acho que não é novidade nenhuma que uma das cozinhas que eu mais aprecio é a Italiana. Sabores totalmente imutáveis no meu paladar desde que me lembro de ser pessoa. Quando me aventurei a cozinhar as primeiras vezes, talvez influenciada pelos ingredientes que tinha à mão no frigorífico da mãe, era sempre uma massa ou uma "nheca à Lena" que mais tarde vim a descobrir que se assemelhava a um risotto muito tosco... Mas é isto: um amor muito grande a massa, queijo e sabores mediterrânicos.
Ir a um restaurante que já tem 20 anos de experiência e comandado pelo chef Rosario Corsa, italiano de gema, é um prenúncio de coisas boas e expectativas lá muito em cima. O Pátio Antico abriu em Paço de Arcos há mais de 20 anos, até tenho amigos que lá foram no seu primeiro encontro por ser exatamente um sítio "perfeito" para isso mesmo, agora encontramos a sua segunda casa no coração de Lisboa e num dos meus bairros preferidos - as Avenidas Novas. Este espaço já abriu há uns dois anos, mas devido a um incêndio e a uma posterior remodelação que não estava de acordo com o gosto dos donos, tem estado encerrado. Finalmente o restaurante reabriu portas com todo o seu esplendor, uma decoração simples mas muito cuidada, com aqueles detalhes no ponto e muito conforto.
Reservei mesa para as 20h, hora dos velhotes. A melhor hora para encontrar o restaurante calmo e para ter tempo de digerir tudo o que vou enfardar e conseguir ainda acordar às 06 da manhã para acabar a digestão. Os velhotes é que sabem!
Quando entrámos o ambiente era super calmo, fomos calorosamente recebidos e encaminhados para o fundo do restaurante onde a nossa mesa já estava à espera com algumas entradas: uma burratina de aspecto divinal, um carpaccio de salmão fumado, azeite e ainda uma cestinha de pão e grissinos caseiros. A burratina foi das melhores que comi até hoje, deitadinha numa cama de azeite e orégãos, desfazia-se a cada dentada, um sabor incrível! O salmão provei, mas infelizmente não consegui apreciar por recentes traumas com sushi :'( segundo o esposo, que comeu tudo, "estava bom" - mas para ele está sempre tudo bom.
Eu: "Estou gorda amor?"
Ele: "Está bom."
É isto, mesmo que tenha obesidade mórbida.
Bem, continuando com o que importa aqui: fomos recebidos pelo Sr. Miguel e pela simpática Salomé e ainda tivemos direito a um cumprimento do Chef. Ajudaram-nos com toda a paciência a descobrir a carta, gosto sempre de ouvir a opinião de quem sabe! Mas eu já tinha uma fisgada... na verdade duas! Foi atribuído o 2º lugar no ranking da MAGG das 10 melhores carbonaras para se comer em Lisboa, sem natas e sem cogumelos como manda a lei Italiana. Não podia perder isto por nada! E claro, a segunda fisga seria um belo carpaccio de vitela como entrada... Porque eu AMO carpaccio!
O Carpaccio estava de chorar por mais... A carne utilizada na casa é italiana, super fininha e bem temperada, com umas ervinhas por cima (adoro chamar ervas a rúcula, mas esta por acaso não sabia a relva de todo!), alcaparras e raspas de parmigiano. Este mix para mim, podia ser o jantar e "estava bom".
Eu pedi a carbonara, o esposo pediu umas almôndegas recheadas com queijo (penso que mozzarella, se não estou em erro) acompanhadas por ravioli recheados com queijo de cabra. Eu fiquei um pouco confusa com aquela escolha de almôndegas, quem é que pede almôndegas quando tens massa e risottos e tudo o que há de bom nesta vida, mas não podia ter sido mais parva neste à priori. Foram provavelmente das melhores almôndegas que comi nos últimos sei lá quantos anos, estavam suculentas, saborosas... e aquele queijo no centro de cada uma... oh meu Deus só de pensar já estou a babar de novo. Os ravioli estavam perfeitos, não consigo descrever de outra forma. Chorei a rir com a máquina que utilizam para raspar queijo parmigiano por cima dos pratos, que é automática e facilita em muito o trabalho da Salomé.
A Carbonara? Podia só vos dizer: vão lá e comam. Não se vão arrepender. Meto estas mãozinhas gordinhas no fogo por ela.
Mas não vou ficar por aqui: Não tem cá invenções à tuga, é uma carbonara a sério: pasta, pancetta, ovos e parmigiano. Não confirmei com o Chef, mas pelo que me apercebi a saboreá-la, a pancetta é refogada em cebola que carameliza de tal forma que parece que estamos a caminho do céu. A massa estava envolta naquele molho que não sabemos bem o que é, mas é cremoso... é delicioso, aquele sabor de queijo... OMG já tou a salivar outra vez que nem um cão de Pavlov. Para "arrebentar" com o colesterol: pedaços de pancetta crocante no topo para nosso êxtase total.
Não consigo mais do que isto. Não imaginam o que é para uma pessoa como eu, que acorda, respira e vive comida ir a um sítio assim onde entram com uma expectativa elevada e saem de lá surpresos.
Já não havia muito mais espaço em mim após todo este repasto dos Deuses que vos descrevi até agora... mas se há algo que eu aprecio nesta vidinha e não consigo recusar é Tiramisù. Foi um grande esforço? Não, teve mesmo que ser. E claro, há sempre aquele compartimento a mais no estômago para a sobremesa. Pedimos um "pratinho" para partilhar e veio um Titanic de tiramisù, este Sr. Miguel é preciso ter cuidado com ele... (um grande obrigada ao Sr. Miguel que nos recebeu com a maior simpatia e cordialidade). O tiramisù estava óptimo, até o esposo que não acha grande piada ao travo do álcool adorou este final.
Por mim, ficava a dormir ali. Já não me apetecia sair. Foi um daqueles momentos em que somos tão bem recebidos, sentimo-nos tão em casa e toda a experiência em si é tão óptima, que podíamos ficar lá sentados até nos expulsarem por já ser tão tarde. Se calhar o bom vinho e o copinho de grappa ajudaram a este sentimento, mas voltarei com certeza para o confirmar mais vezes.
Fiquei super feliz em descobrir também dois pormenores nesta visita: tem Zomato Gold e também Uber Eats. Como se calhar já repararam, sou ávida utilizadora dos dois e assim vou conseguir mais facilmente atingir o primeiro objectivo traçado: experimentar todos os pratos da carta. O segundo objectivo é ir ao espaço em Paço de Arcos, não há nada como conhecer a casa-mãe.
A todos os que ficaram curiosos em lá dar um saltinho: enviem mensagem, liguem, enviem um pombo, que eu sou bem capaz de alinhar nisso! :D
NOTAS: Após sofrer bullying durante vários meses por "nunca ter pedido Prego da Peixaria" e com uma grande ajuda de uma promoção 2 por 1 na Uber Eats (porque aquilo parece-me sempre caro para xuxu para um prego, nunca quero!) lá pedimos um prego deste espaço para dar oportunidade à coisa. Pedimos o Menu Clubber que consistia em "bife raspado, queijo de Azeitão e compota de cebola e Moscatel, em bolo do caco da Madeira". Compota???? Epá, teve de ser.
Digo-vos uma coisa meus queridos, QUE SONHO DE COMPOTA! Cada dentada que dava no bicho, vertia uma lágrima de felicidade gorda... Aquele mix de salgado do queijo de Azeitão com o doce da compota... nossa senhora! Se há coisa que eu gosto é comer coisas diferentes e este prego/hamburguer (não percebi bem o que era...) estava divinal! As batatas, apesar de não serem de palitos como manda a lei, eram bem gostosas e a limonada aceitável.
Vou pedir mais vezes mas, pelo bem da minha carteira (os pregos estão entre os 10-15€), espero que venham mais promoções!
NOTAS: Estava muito reticente em relação a pedir esta lasagna porque, sinceramente, pedir coisas com carne picada que não seja feito em casa (ou de muita confiança)... hummmmm... Mas após muitísssssima insistência da minha querida colega LX-FTF (ahahaha arranjei-te um acrónimo) lá pedimos a lasagna e abri a minha mente para a experimentar... (note-se que ela não insistiu, eu só me fiz de difícil 1 minuto ou 2)
Claro que para minha surpresa esta lasagna era maravilhosa: a carne pareceu-me de boa qualidade, tinha molho de tomate e bechamel no ponto certo (costuma acontecer demasiadas vezes ou ter a mais ou a menos...), imenso queijo gratinado... Um leve toque a cominhos (acho eu?), que me desarmou! A dose é de um tamanho considerável, ainda ponderei guardar metade mas a gula foi tão grande que não deu...
Só não tenho a certeza se volto a pedir esta ou se me atiro à vegetariana na próxima vez!