Pasta-expert ***
Master na arrumação da caixa de sushi ***
Doutoramento na cozinha do desenrrascanço ***
Veggie Friendly ***
Viciada em comer-fora e arruinar carteiras
Mais uma vez começo este novo desabafo com um pedido de desculpa pela minha ausência na escrita... mas, entre uma dieta para perder uns bons quilos e a azáfama do trabalho em excesso, não tem sobrado muito tempo para conhecer novos restaurantes e experiências que valham a pena uma partilha com pés e cabeça. E aviso já: ser foodie e magra não é compatível.
Mas assim de esguelha já vos dou um spoiler, se estou aqui a escrever, é porque vai valer a pena.
Contexto: estou de férias e a aproveitar a vida (caguei nas fotos, não estão espetaculares). Mudei o meu instagram para LM, fast foodie exatamente para dar uma bela desculpa que as fotos são fast, não há pachorra para meia hora de sessão fotográfica. Tirámos 15 dias para descansar, sem nada marcado (porque é Agosto e eu não sou rica, só linda) e decidi vingar o subsídio de férias em comida, então procurei por um bom sushi na zona de Lisboa e arredores nas apps da vida: encontro no The Fork o "Sushi Friendly" com 50% de desconto e com uma pontuação incrível de 9 qualquer coisa. Em Algueirão- Mem-Martins? What? Ok... bora!
A minha primeira impressão (pelo nome e zona) foi do estilo: não sei bem se é isto que eu quero. Mas li as reviews uma a uma, cada vez mais me convencia que isto podia ser a próxima pérola de sushi escondida. Só bons reviews, sempre malta super surpreendida com a qualidade do produto e o facto de ser um espaço super familiar (um negócio de um casal: sushiman e esposa na sala). Estava convencida e marquei.
Segundo contexto nada-a-ver com o restaurante: estávamos desolados com a "perda" das nossas duas últimas pérolas aqui na zona. Um dos negócios familiares de sushi em Monte Abraão fechou por causa da má localização e o outro sushiman saiu do país. Tudo o que queríamos era encontrar o nosso próximo amor de sushi.
Experiência: São 20:30 da noite, ainda molhados da praia e alguma areia nos pés, chegamos à morada que o GPS indica:
Eu: "Amor, isto é uma rua sem saída, quem é que abre um sushi numa rua sem saída, no Algueirão?"
Ele: "Será que nos vão arrancar um rim?"
Rimos, mas entrámos no Sushi Friendly.
O espaço é pequeno, entramos diretamente na zona de serviço onde conseguimos ver o sushiman a trabalhar e a Sara (mulher do sushiman) recebe-nos com a maior simpatia e alegria. Vamos até à sala de refeições, umas 6 ou 7 mesas, decoração simples, ambiente agradável e uma musiquinha bem calma. Tá óptimo!
Tínhamos reservado com 50% de desconto no The Fork mas como os menus de degustação não estão incluídos, decidimos ignorar a promoção e pedir menu. 40 peças tradicional e dois temakis de salmão e queijo de entrada (esses com desconto). Perguntei à Sara se funcionavam com All you can eat e a resposta foi perfeita: não, porque não queremos diminuir a qualidade do nosso produto. Tá tudo dito!
Segunda "apresentação" da casa: os temakis. Oh meus meninos... alga crocante, salmão fresquíssimo e arroz no ponto! Há quanto tempo não me passava um temaki assim no estreito! Só por isto, já reservava uma mesa fixa todos os meses para vir comer aqui.
Quando veio o menu tradicional, foi só confirmar o que já desconfiava: peças impecavelmente proporcionais, peixe fresco, arroz perfeito, nada de molhos, nada de exageros, sushi feito exatamente como ele deve ser. Respeito pela cozinha japonesa é raro, e ainda bem que ainda há quem o faça assim sem nos levar o tal rim.
Das poucas fotos que temos, acho que dá para perceber o que falo. A simplicidade é a maior perfeição no sushi!
Não pedimos sobremesa, estávamos demasiado felizes com o festim mas a especialidade são guiozas de maçã. Mas ficámos com muita vontade de voltar em breve para experimentar TUDO!
Ficamos mesmo, mas mesmo muito felizes de ter encontrado este cantinho perfeito para apreciar um bom sushi, longe da confusão, com um ambiente familiar e perfeito e super fácil de chegar e estacionar. Recomendamos muito uma visita! Isto pode soar a publicidade, mas não é mesmo, é só um texto de apreciação por um óptimo trabalho da equipa do Sushi Friendly!
Todos temos pratos ou tipos de cozinha favoritas, e para quem me segue há algum tempo, seja por aqui ou pelo Instagram, sabe que eu tenho problemas com sushi. Tenho, não há como negar.
Olá, eu sou a LM, tenho demasiados anos, e sou viciada em sushi.
Eu fico a tremer, toda suada, cheia de comichões, só de pensar que vou comer sushi dali a umas horas, tal é normalmente a ressaca. Mas agora parando um pouco com o exagero desta descrição de amor a esta iguaria nipónica, vamos acalmar e falar sobre a experiência no Kantō (nota técnica: eu não sei colocar esta barra em cima do "o", tive de copiar imensas vezes - se alguém quiser explicar como se eu fosse muito burra, agradeço que o deixem nos comentários para uma próxima).
Bem (p%rra que chata), lá fui eu e o meu esposo até ao Kantō que fica numa zona que amamos demais: na estrada da Luz, relativamente perto das Torres de Lisboa. Este sítio é muito especial para nós, dado que morei ali muito perto, onde passámos muito tempo do nosso primeiro ano de namoro. O restaurante está super bem localizado, com uma esplanada gigantesca que nos convida a voltar nos dias de maior calor para aproveitar as boas noites Lisboetas.
A decoração do espaço no seu interior é convidativa, com um ar mais modernaço e a fazer juz ao tipo de sushi que se faz ali: de fusão - é mais criativo, mais moderno, mais cenas.
Como talvez se recordem, eu sou mega fã de sushi tradicional e também gosto de dar umas mordidinhas em sushi de fusão (bem feito). Se calhar tenho de dar aqui um pouco mais de contexto na parte do "bem feito", é que para mim é sempre um risco provar novos sitios de sushi deste género: ou amo, ou odeio. Não costuma haver um meio termo... porque não é nada fácil encontrar espaços que o façam sem entrar no exagero de molhos, fritos, frutas, e coisas estranhas.
Ficámos numa mesa perto dos sushimans e digo-vos que o balcão impressionava: as peças de peixe com um ar bem fresco, bem acondicionadas, tudo limpo e impecável. Vi vários tipos de peixe, o que me traz logo um alívio por que sabem o que estão a fazer.
No Kanto, temos a opção de pedir à carta mas também escolher um dos dois menus de degustação: o Japonês (15€ ao almoço ou 20€ ao jantar) e o Fusion (18,6€ almoço e 24,9€ ao jantar - que inclui mais coisas que o primeiro, tipo katsu de porco e outras entradas japonesas mais elaboradas). Nós fomos pelo Japonês, que inclui carpaccio de salmão, hot rolls, spring rolls e a selecção de sushi e sashimi do chef.
Como não sou grande fã de hot rolls, pedi para serem moderados nos fritos, um pedido que foi prontamente atendido. Mas claro, primeiro veio o carpaccio de salmão, que estava muito bom, mas que pecava por serem poucas peças.
Os hot rolls e spring rolls, apesar de eu ter esta esquisitice com eles, estavam mesmo muito bons (o que não costuma ser algo que eu escreva!).
A selecção de sushi e sashimi, além de ter uma apresentação cuidada (os olhos também comem!) continha peças que não vemos em todos os restaurantes: sashimi de polvo, algumas misturas fora do normal com vários tipos de peixe na mesma peça. Muito criativo! O arroz estava bem feito, a proporção das peças muito equilibrada (sim, sushi quer-se em peças pequenas!), nada de sushi de fusão demasiado exagerado nós molhos (muita fruta, mas pronto são gostos). Gostei bastante apesar de não ser a minha praia tradicional do costume.
As sobremesas eram super fofas: um brownie e um petit gateau de chocolate, com gelado e uma apresentação super colorida. Estavam óptimos, mas tenho pena que não sejam feitos no local... Isto foi um ponto a menos.
Se é dos meus sushis preferidos? Não, acho que tem muita margem para melhorar alguns detalhes: a qualidade do atum e/ou preparação (não estava fantástico), o Su do arroz estava demasiado doce para mim, as sobremesas de supermercado... são pormenores vá. A experiência de forma geral foi muito boa para um preço justo, só acho que tendo em conta a oferta que há hoje em dia, tem todo o potencial para se destacar ainda mais e subir a parada. E principalmente se aquela esplanada fantástica for melhor aproveitada para o verão e quem sabe até inverno (espaço não falta!)
Quando formos matar as saudades da zona, é sem dúvida um spot para voltar!
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Já tinha ouvido um zum-zum sobre o Quintal há algum tempo... Falaram-me sobre um sítio bem escondido, tipo pérola no meio da Amadora, com uma decoração catita e comida boa. Ora, do que é que nós estávamos à espera para ir lá conhecer?
Quando chegamos à porta do Quintal, parece que o espaço está encerrado, mas não, a porta está propositadamente fechada e só entramos após tocar à campainha. Adoro este pormenor, parece que estamos mesmo a tocar à porta de casa de alguém que nos espera para jantar.
A entrada do espaço é amorosa, um Hall de entrada cheio de pormenores que ainda adensam mais esta narrativa de que estamos em casa de alguém, com um estilo muito kitsch, devo dizer.
Mais lá para dentro, uma sala composta por algumas mesas, um espaço muito acolhedor e com uma luz baixa (serve já de aviso para a qualidade das fotos, esta luz não ajuda nada aos foodies viciados em Instagram...). Para um jantar romântico ou calmo, acho que é um espaço perfeito!
O couvert é composto por pão feito no restaurante (amei a broa de milho) e manteiga aromatizada com ervas. Estava com apetite para uma boa carne, então quando encontrei bife do lombo no menu, fiquei extasiada porque era mesmo isso que me apetecia! Mas não sem pedir primeiro uns ovos rotos para partilhar. Ah! Sim, grande parte da carta é pensada para partilhar pratos e poder assim petiscar várias iguarias, de qualquer forma acabei por pedir o bife porque não saía mesmo da cabeça e deixei os petiscos para depois.
Os ovos rotos estavam bons, mas infelizmente os ovos estavam demasiado passados, que tornaram todo o petisco mais seco do que é costume. Sabor top, mas faltou ali aquele UAU...
Quando o bife chegou, percebi logo que tinha feito asneira... Mais batatas, mais presunto, mais ovo... e a única diferença seria a carne. Não pensei de todo que seria praticamente igual, mas só posso assumir que foi parvoíce minha. De qualquer forma, um bife do lombo é um bife do lombo.
O que correu mal? A minha expectativa. O bife "do lombo" afinal era mesmo "do lombo" (note-se as aspas). E não consigo muito bem compreender porque é que colocam "do lombo" se não é do lombo... A parte que me deixou um pouco desapontada é que notei o pormenor das aspas antes de pedir, e perguntei à funcionária que nos atendeu o porquê de ter as aspas - ela disse que não sabia - perguntei "então mas é bife do lombo ou não é?" e ela encolheu os ombros. Pedimos na mesma, porque achámos que não faria sentido fazerem tal coisa... Era mesmo "do lombo" (estou a ser irónica, porque não era do lombo, claro... e agora fiquem tão confusos quanto eu fiquei!).
Final das contas: o bife estava bom, mas mais uma vez. Meh
Não fiquei convencida que este sítio, que tanto já me tinham falado bem, seria tão grande desilusão... Então minha gente, agarrei no telemóvel e encomendei para casa, passado uns bons dias, outros pratos para provar e tirar as teimas. E qual é o meu espanto? Estavam ótimos!!! Provei o pica-pau de novilho, o risotto de camarão com manga e caril (o meu favorito!), o risotto de cogumelos... e gostei de tudo, nada a ver com este "azar". Voltei lá mais tarde com uma amiga ao restaurante mesmo, e pedi novamente o risotto de camarão, espetacular!
Por isso meus queridos, às vezes só uma visita não basta... pode haver algum dia em que a nossa escolha foi parva e também um dia mau na cozinha (quem nunca?).
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Mas há algo que tenho de deixar de sugestão ao restaurante:
1- Sirvam bife do lombo sem aspas
2- Sirvam bife do "lombo" mas avisem os clientes que não é
3- Ou tirem só as aspas, por favor, isso confunde muito...
Já sabem que quando vos trago novidades, costumam ser das boas! E após uma semaninha de férias fora deste grande Portugal, não imaginava eu estar aqui a escrever-vos sobre um sítio incrível para fugir uns dias, mas aqui tão pertinho de Lisboa.
Onde?! Onde?! Onde?! - perguntam vocês.
Em Alcochete! - respondo eu.
Mas isso não é a terra do Freeport? - perguntam novamente, com um tom surpreso.
É pois! Mas vai deixar de ser "só" a terra do outlet (e note-se que há mesmo muuuiiitttoooo mais para conhecer em Alcochete) e vocês vão passar a ter mais um local de referência, um brutalíssimo resort mesmo em cima do Tejo para planear umas belas férias ou quem sabe uma escapadinha anti-stress!
Refiro-me ao Resort Praia do Sal, que é só assim uma coisa magnífica de se conhecer. Um empreendimento com design moderno inserido num contexto natural: rio, espaços verdes e muita descontração. O Resort fica literalmente à beira do Tejo, com uma pequena doca até um moinho respeitosamente conservado e uma luz que não consigo bem descrever por palavras... Mas vou tentar! Estão a ver aquela luz de final do dia com alguma "cassimba" no ar? (Não sei se cassimba é uma palavra usada neste Portugal fora, mas na minha terra significa aquela humidade clássica à beira mar, meia-parva, que estraga todo um cabelo encaracolado perfeito) Pronto, é combinação luz/humidade que nos fazem entrar num mood de filme icónico, onde a luz reflete de outra maneira e parece que estamos de férias e o mundo é lindo e perfeito... É difícil explicar, juro que ainda não tinha consumido uma pinga de álcool...
Neste empreendimento, além de um "com-muito-bom-aspeto" SPA (que tenciono CLA-RA-MENTE experimentar num fim de semana de escapadinha), temos também o Omaggio, o restaurante italiano que fica neste local mas que está aberto ao público em geral (para os mais envergonhados que acham que estão a entrar no hotel, aviso já que o acesso ao restaurante tanto se faz diretamente pelo hotel como tem uma porta independente, ao lado da porta principal). E tem um Menu Executivo ao almoço com um preço incrível (15€ - podem consultar o menu semanal na página deles!)
É então aqui, após esta "breve" introdução às redondezas, que começa a descoberta do Omaggio, que mesmo antes de entrar, já me tinha impressionado pela decoração... Um restaurante com a mão do Chef Fábio Paixão da Silva de "homenagem à cozinha italiana, aos seus produtos, cheiros, cores e sabores". A esplanada na parte de trás do restaurante é incrível: seja pela piscina decorativa que nos remete para um ambiente de verão, como também pela vista para o rio Tejo. Acho que as fotos vão falar por si!
Sentem-se nesta esplanada a beber um cocktail e a ver o pôr do sol, não se vão arrepender!
No interior, as mesas estão impecavelmente preparadas para as refeições, num espaço amplo que tanto dá para grupos maiores, como também dá para mesas mais recatadas (para aquele jantar romântico, não é?). A cozinha é "aberta" e podemos ficar horas a admirar os chefs na sua arte, a observa-los que nem voyeurs enquanto preparam os pratos ou colocam as pizzas no forno (forno lindíssimo, tenho que dizer! Mais parece uma peça de museu!).
Agora falando de coisas sérias e comestíveis:
Como manda a lei, começámos pelos couverts e tenho a destacar: a manteiga de alho e ervas, a ciabatta, a focaccia e a Marinara (uma entrada típica feita com massa de pizza).
De Antipasti (só uma nota de amor aos italianos por terem inventado nomes diferentes para comermos entradas duas vezes), experimentámos a BurrataAll' Omaggio e os Arancini. A parte difícil é conseguir escrever esta parte do texto sem começar a chorar/salivar/desesperar pelos Arancini... Como é que algo tão pequeno e parecido com um simples croquete, pode ser tão divino? É este o nível desta entrada, e para quem não está tão a par do que é um Arancini, é uma bolinha de risotto cheia de queijo e fumados italianos, que aqui são acompanhados com uma maionese trufada. Claro que a burrata estava também incrível - é queijo, é bom - mas nunca tinha comido uma com salicórnias de Alcochete e tão bem temperada.
Pronto, podia ficar por aqui e já estava incrivelmente maravilhada com o Ommagio. MAS NÃO! Ainda faltavam os pratos principais para compor o ramalhete e me deixar de queixo caído. (Já deu para perceber que adorei né? spoileralert).
Experimentámos um pouco de tudo: o RisottoGamberi e Vongole que muito bem servido de camarões e ameijoas, Risotto ai funghi que nunca falha, e a LasagnaDellaCasa que, tendo em conta o meu gosto pessoal, faltou um pouco mais de queijo para compensar tanto tomate.
Também provámos as pizzas ao estilo Napolitano, com massa de fermentação lenta e confecionadas em forno de lenha: Frutti di Mare, Picantina, Milanezza e Margherita - todas estavam incríveis, com um rebordo crocante perfeito, achei que não ia apreciar a frutti di Mare mas estava mesmo deliciosa (eu que não sou fã de atum nas pizzas, tive de me render às evidências!)... mas a minha favorita foi sem dúvida a Picantina (que leva picante da casa, pepperoni e flor de sal).
Fiquei com muita vontade de voltar para experimentar as pastas, o meu italian guilty pleasure, mas não havia mesmo nem mais um milímetro em mim para mais.
Mas claro, foodie que é foodie, deixa sempre aquele espacinho para as sobremesas! Fomos brindados com uma tábua de mini sobremesas para que pudéssemos provar quase todas: Bolo mousse de chocolate, Cheesecake de ricotta, Tiramissú e PannaCotta. Tenho de admitir que já provei melhores tiramissú, não sei se o facto de estar servido num recipiente mini influenciou o sabor final (é provável, porque adoro este doce carregado de creme), e é aqui que me sinto na obrigação de voltar para confirmar... (nota para mim própria: mais uma bela desculpa para dar ao meu marido)
Fiquei pasmada com o cheesecake de ricotta, estava ótimo! E o bolo/mousse de chocolate merece o prémio do mais gostoso!
Resumindo, acho que é um espaço que vale TODA a pena de guardarem no vosso GPS, na vossa lista de restaurantes a visitar no futuro... na vossa wish-list, nos vossos favoritos, o que vocês usarem, pronto! Acho que a ideia de fazer uma escapadinha naquela zona é fantástica, aproveitar para fazer uma bela massagem e relaxar no SPA, acabar nesta esplanada magnifica a curtir o pôr do sol (entra o Toy), beber um cocktail e terminar com uma refeição fantástica. Acredito que em breve o farei novamente, porque no final das contas, foi um dia muito bem passado e especial!
Fomos descobrir o Nepal ali ao Conde Redondo, e o mais estranho é que morei vários anos ali ao lado e, apesar de este espaço ter estado sempre por lá, eu nunca tinha entrado... Assim fui matar as saudades da zona e conhecer este recatado restaurante em pleno coração da cidade. O restaurante fica mesmo na rua do Conde Redondo, na descida quase a chegar à Universidade Autónoma.
Ao entrar, sentimos logo o ambiente Nepalês com aquela decoração clássica do país: fotografias de várias cidades, especiarias, arte Hindu... Um espaço acolhedor e despretensioso.
A nossa mesa estava reservada, e aconselho-vos a fazer o mesmo pois o espaço não é o maior e estava composto. Nos dias quentes, há sempre a opção de ir para a esplanada, mas não era o caso. Vimos várias pessoas a chegar sem sorte de ter mesa e fomos num dia supostamente calmo, durante a semana. Fomos recebidos e encaminhados à nossa mesa com a maior simpatia, pedimos ajuda para escolher os pratos (claro, a opinião de quem sabe é sempre a melhor! Mas nós já tínhamos alguns favoritos em mente).
Primeiro, como manda a lei, vieram as entradas da casa e não podia faltar o Pão Naan recheado com queijo (confesso que às vezes tenho desejos disto, podia ser a minha refeição completa). Este é mais fofinho e massudo do que a maioria dos que já provei, o queijo derretido por dentro faz toda a diferença. Muito bom!
O Papari (aquela coisa crocante na foto seguinte) não é a minha praia, mas usei-o para comer o prato principal e combinou muito bem.
Chamem-me exagerada, mas queijo nunca é demais. Tinha mesmo de provar o Paneer Pakora, que são pedaços de queijo fresco envolvidos em farinha de grão... Fritos (inserir smile com mãos na cara a esconder a vergonha). Mas é tãoooooo bom!
Como principais, pedimos Korma de camarão e Tikka Masala de frango. Como adoro Korma, tenho termo de comparação com muitos outros restaurantes e posso dizer que este estava mesmo muito bom: bem servido de camarões e com um molho muito suave. O Tikka Masala do meu esposo (sim, adoro dizer esposo) estava muito saboroso, porém, não consigo dar grande feedback tendo em conta que ele espeta metade do frasco de picante lá para dentro. Contudo, ele adorou. Adoro o facto de servirem os pratos principais nestes potes (na foto seguinte, e se quiserem espreitar os meus stories no Instagram está lá um vídeo também nos destaques "Lisboa") que não só são giríssimos como também mantém o conteúdo sempre quentinho. Maravilha! Pedimos arroz basmati a acompanhar, porque prefiro não misturar mais sabores, mas há muitas opções de arroz!
Como podem calcular, depois de tanta entrada e estes pratos bem compostos, só havia espaço para este xiripiti...
O staff foi extremamente atencioso, adorámos conhecer o espaço e a comida.
Ficámos com muita vontade de voltar para pedir o prato da mesa do lado (eu sei, vou para o inferno por andar a desejar as coisas do vizinho do lado) que consistia num pedido especial onde vêm vários pratinhos com um bocadinho de cada coisa. Infelizmente não estava no menu, mas pelos vistos pode pedir-se!
Nota importante: este restaurante tem 20% de desconto em Zomato Pro, por isso aproveitem!