Pasta-expert ***
Master na arrumação da caixa de sushi ***
Doutoramento na cozinha do desenrrascanço ***
Veggie Friendly ***
Viciada em comer-fora e arruinar carteiras
Já partilhei algumas dezenas de vezes os doughnuts do Crush no meu instagram, mas nunca me tinha apercebido que ainda não tinha escrito um review... Até hoje! Porque ainda sou do tempo, como dizem as avózinhas, que ia ao groundburger comprar estas delícias do céu. Agora que têm o seu próprio espaço, já podemos também colocar uma opinião no sítio certo.
Lembro-me bem da primeira vez que fui buscar um doughnut deles, pedi para take-away e fui deliciar-me com o meu "vanilla glazed" (3,95€) para o jardim da Gulbenkian. Mais tarde voltei a repetir a dose com o meu esposo, no mesmo sítio mas com um Tiramisú (5,95€) para ele (que pude provar e ficar maravilhada).
Sempre fui apaixonada por doughnuts, talvez por ter comido tantos em New York e ter ficado com este bichinho. Os meus preferidos sempre foram os mais simples, para poder sentir o sabor da massa na sua essência. Aqui, é que eu acho que a Crush Doughnuts faz a diferença: os sabores não estão a disfarçar uma massa corriqueira. A massa é deliciosa e os toppings, escolhidos a dedo, só lhe conferem um sabor ainda melhor!
O tiramisú, tendo em conta que sou muito fã desta sobremesa no modo tradicional, é provavelmente o meu favorito (da categoria elaborada, porque o Glazed há de ser sempre o meu número 1) e logo a seguir vem o Red Velvet. A única vez que fiquei desapontada foi com uma edição especial de dia dos namorados, em que o bichinho em forma de coração não tinha piadinha nenhuma, com uma camada rija de açúcar vermelho por cima. Mas... perdoei, porque todos os outros e residentes habituais, são divinais.
Posso dizer que até hoje não encontrei doughnuts que se comparem! O meu esposo, ao início, indignava-se muito com o preço de cada um (entre os 4€ e os 6€, dependendo da escolha) mas depois foi percebendo, à medida que os provava, que a qualidade e o tamanho, aqui, fazem toda a diferença!
A parte da nova loja, vá, não posso dizer que tenha adorado. A esplanada resguardada pelas arcadas do prédio é um factor a favor, a decoração simples e bonita... Mas... O café, que supostamente é todo XPTO de grãos não-sei-do-quê e uma especialidade da casa, mal o consegui beber. Era péssimo e caríssimo. Já tive dias em que encontrei um atendimento maravilhoso e super simpático, outros dias até me ri com a falta de educação de quem me atendeu (perguntei qual era o sabor de um dos doughnuts expostos e o senhor disse-me com algum desdém que estava lá escrito, enquanto nos tentava despachar à força... o nome não corresponde sempre ao sabor, né?) Bem, como dizer isto... É díficil admitir, mas... a abertura da loja devia ser uma coisa boa, e neste caso não foi. Eu continuo a achar que são os melhores doughnuts de Lisboa e quem sabe de Portugal, mas há ali muita coisa no novo espaço a ser trabalhada.
De qualquer forma, vou continuar a ser uma cliente habitual, porque adoro aqueles doughnuts! E valem todo o cêntimo investido neles!
Ontem o meu Papi fez anos e, como o tempo está escasso para me dedicar à pastelaria caseira, quis ir buscar um bolo para cantar os parabéns num jantar em família.
Mas, há sempre aquele drama: somos só 6, por isso tem de ser um bolo pequeno... encomendar? Uh, já o devia ter feito...
Que pastelarias é que têm bolos assim disponíveis para comprar sem pré-aviso? É uma chatice ter de comprar um bolo assim à última da hora e ir ao Continente não era propriamente a minha escolha de eleição... Afinal... é um bolo para o meu Pai!!
Como millennial que sou, decidi pedir ajuda no meu Instagram! Criei uma daquelas ceninhas de perguntas e respostas e esperei... esperei... até que a minha colega de trabalho do lado vê o story e responde: Oh LM vai à padaria portuguesa! (Apesar de ela ser mai'nova, muito pouco millennial a responder me em pessoa... pffff Oh Miiiiii)
Bem, as outras sugestões foram apetitosas (e obrigada mais uma vez!) mas a Padaria Portuguesa encontra-se mesmo aqui ao lado do meu trabalho e era realmente uma óptima opção.
Já comi dezenas de vezes este bolo porque, tal como eu, a maioria dos meus colegas quando faz anos vai ali ao lado buscar o bolo num instantinho... É realmente bom e dá para imensas pessoas (se não formos demasiado bestinhas!)Tem várias camadas de massa folhada com doce de ovos que faz lembrar os travesseiros de Sintra... Lá pelo meio tem uma camadinha de pão-de-ló que lhe dá um toque de bolo...
Sinceramente não sei como descrever melhor, mas é mesmo muito bom para um doce-de-ovos-lover! Ao mesmo tempo acaba por não ser enjoativo e em caso de dúvida têm sempre fatias individuais disponíveis nas montras da Padaria que podem comprar antes da decisão final.
No dia-a-dia, a Padaria Portuguesa é um sítio que gosto sempre de frequentar para ir buscar pão quentinho (várias fornadas ao dia, o que é óptimo!) e adoro aqueles menus de pequeno-almoço super económicos com o croissant e sumo de laranja natural. Os croissant brioche são a minha perdição! Ahhhhhhh e aquela tarte de chocolate com caramelo por dentro que parece um Twix... awwwwwwwww
Pronto, já chega! Como quase todos conhecem este espaço, o meu Review era mais no contexto dos bolos de aniversário... mas a classificação vai ser sempre ter de considerar de tudo um pouco!
Foi a primeira vez que provei um bolo de aniversário da Casa das Parras, porque as famosas parras em si já tinha aprovado... o bolo só confirmou a qualidade da pastelaria, divinal!
Uma mistura de texturas e sabores: massa folhada crocante por cima, um pão de ló algures no meio, doce de ovos super bom (mas sem ser enjoativo) e provavelmente mais algumas coisas que, no conjunto, estavam impecáveis.
Muito melhor do que algum parecido (cof cof da padaria port...) que já tenha comido.
Fomos jantar ao Siesta a convite da Estrella Damm em parceria com a Zomato, num evento onde a estrela da noite era a Malquerida, a mais recente estrela da marca mais conhecida dos nuestros hermanos.Estava já há uns dias super entusiasmada com este evento, já que conhecia o Siesta há alguns anos, mas as vezes que lá fui contam-se pelos dedos... o meu querido esposo já estava farto de me ouvir a sonhar alto com enchiladas cheias de queijo...O espaço estava decorado a rigor: cheio de sombreros pendurados por todo o lado, caveiras...- Sabes quem veio hoje?- Quem??? - pergunto eu histérica a achar que estava lá a rainha de Inglaterra...- A Frida Kahlo...(Só quem conhece o bicho, é que sabe que o meu esposo me mete às gargalhadas de forma a que metade do restaurante fique a pensar que somos deficientes)É realmente dos restaurantes mais giros, tem imenso espaço e dá para grupos grandes, o ambiente é óptimo (empregados super prestáveis, simpáticos) e ainda temos direito a Mariachis a tocar grandes clássicos...Para entrada: nachos, guacamole e Salsa Roja picosa... também umas batatas fritas que me pareceram de batata doce, e tudo serviu para comer aquele guacamole delicioso.Serviram nos logo a Malquerida e aí sim, eu fiquei parva da vida. Quando me metem à frente uma cerveja com um tom avermelhado, espuma alaranjada... hummmmm vai correr mal... provo... UAU! A cerveja foi sem dúvida alguma a maior surpresa! Espetacular, leve, com um toque a citrinos mas que não é sequer enjoativo ou exagerado... não há nenhuma que eu possa comparar das marcas que em Portugal estamos mais habituados, e eu estava à espera de uma cerveja mais forte ao estilo artesanal mas não... é mesmo leve e que acompanha bem com tudo. (Note-se que não vou divulgar o número de cervejas que virámos por uma questão de não amarfanhar a minha imagem perante os meus queridos seguidores)A comida.... como explicar isto sem ser rude.... vamos por pontos:- a escolha do chef, a meu ver, foi um tiro no pé. Como era um evento grande para um número significativo de pessoas, não quiseram arriscar nos picantes... mas quando eu vou a um Mexicano, quero mexicano! Um picante, uns cominhos, uma comida forte que me deixe a trabalhar no estômago 3 dias! Ou seja, foi nos servido um prato com uns peixinhos da horta acompanhados de picles que estavam óptimos (como entrada) e ao lado 3 tacos recheados com uma carne mistério, mais picles e um molho de hortelã por cima. Provo o primeiro e sinto doce... tudo doce... a sensação que tive foi: "aí que doce, mas ainda bem que há mais dois" - lanço-me ao segundo taco - "ahhh, mais doce" - vou ao terceiro com uma ténue esperança de ser algo diferente - era doce.Pá... pé-na-argolaAquele prato seria divinal se fossem 3 tacos diferentes: um doce, um intermédio e um picante. Queremos sabores! Queremos experimentar! A sensação que tive foi aquela de ir a um sushi maravilhoso e espetarem com um frasco de molho agridoce por cima de todas as peças - naaaaaãooooooooooooMas pronto, fora isso, a carne era muito tenra, era um mix agradável se fosse só mesmo um. Descobri no final que era língua de vaca e tive de conter o meu cérebro para não ficar maldisposta. Porque era bom, mas o meu cérebro não se dá bem a pensar em línguas.O que acabou por tornar este jantar inesquecível, foi mesmo a cerveja. Espero que a Estrella a coloque nos supermercados porque comprarei com toda a certeza, mas para já, acho que só mesmo em restaurantes.No final, a nossa mesa conseguiu ser presenteada com uns doces da casa que não estavam incluídos no jantar (obrigada ao Siesta por esta atenção e também à querida LopesCa por ter feito o pedido) :) - um doce de três leites, um semi-frio de limão e ainda churros com chocolate. Não sei qual delas era melhor! Podia ter me alimentado a doces!Vou com certeza voltar ao Siesta, porque apesar desta experiência em termos de prato não ter sido a melhor para mim, sei que sendo eu a escolher saio de lá sempre satisfeita (minhas queridas enchiladas, eu sei que ainda estão à minha espera)Obrigada à Estrella Damm por me ter dado a conhecer uma cerveja magnífica e mais uma vez obrigada à Zomato por proporcionar estes momentos de partilha tão bons <3
Diz a minha pouca experiência de vida que alguns dos melhores momentos que colecionamos são inesperados... os que nos apanham de surpresa, de mansinho, sem grandes combinações ou planos maquiavélicos. Podem até não ser os melhores momentos do mundo, mas pelo menos somos apanhados por aquela sensação de novidade que sabe sempre tão bem. Eu ia só beber um café, foi o que fiz ao início. Ainda olhei para a torrada do meu cunhado mas achei que não valia a pena comer ali porque ainda nem tinha almoçado. Ele voltou ao trabalho e quase como uma dança de cadeiras, apareceu uma grande amiga para beber o segundo café. Achei eu! A fome começou a apertar e a senhora que nos atendeu sugeriu que provasse as piadinas, porque recusei relutantemente (mentira) almoçar doces ou bolos... (era só não haver piadinas!). Não deu para deixar aqui provas daquelas deliciosas piadinas, uma de frango (toppppp) e outra de atum (não tão top) que dividimos irmãmente para poder decidir qual era a melhor. Ganha a que tem queijo derretido: frango! Mais umas horitas na conversa e voltou a vontade de petiscar (mentira, foi logo a seguir às piadinas)... pedi um cheesecake e ela um brownie com gelado! Que bom: a apresentação estava perfeita e o sabor também. A escolha neste café é difícil, têm uma montra com 5 ou 6 opções onde a escolha fica difícil por tudo ter tão bom aspecto. São bolos de fatia, doces complexos, nada tradicional.Não é que faça uma viagem de propósito para aqui lanchar ou petiscar, mas se estiver na zona acho que já sei qual vai ser a minha opção para voltar! O preço não é o mais apetitoso, mas também não é todos os dias que dá ataques de gula...